Contos
Leia aqui as diversas vidas, as diversas histórias, presentes cada uma em cada conto seriado, leia e entre em um novo mundo a cada crônica que puder abrir o portal e passar pelos umbrais feito de flores, leia e conheça uma pequena parte de uma pequena vida, como é o caso desse conto, onde um pequeno macaco e uma borboleta atrevida buscam voltar ao que lhes foi tirado e descobrir no caminho o sentido de verdadeira alegria.
Poemas
Leia aqui em minha antologia poética "Momento poético" poesias saídas da mente devaneante e terrível de um escritor de pouca idade, divirta-se, reflita, leia com atenção cada verso, cada emoção, cravada em um pequeno espaço de blog.
Novidades
Fique sabendo sobre o andamento dos meus livros em especial sobre o The Faerie Chronicles, tudo sobre os personagens, quem sabe algumas páginas, diálogos, etc.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Rede (A era da comunicação) - Momento Poético
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Momento Poético - O amor
E por fim acenando antes de sumir
O amor é saudoso e vai a sorrir
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Momento Poético - Dia Nacional do Escritor
"Menti para você
Quando sorria por qualquer motivo
Mas você deveria saber
O poeta forja seu sorriso
E diz belas palavras
Que nunca sentiu
Diz que ri mesmo que chora
Mesmo que nunca sorriu..."
"O escritor é como mulher
Adora cuidar de várias vidas
É como larápio
Engana a todos com suas emoções forjadas
É como incógnita
Pois nunca se sabe se o que se escreve é o que sente, ou o que o personagem sente
É como pai
Pois cada personagem é um filho teu
É como um conselheiro
Pois ajuda cada personagem a chegar em seu objetivo
É como amigo
Pois por mais que aquele seja o vilão mais repugnante, mesmo assim ele o ama
É como revolucionário
Pois como os que saem as ruas para protestar, o escritor protesta em suas palavras
É como um cientista
Pois cria em seu laboratório mental tudo que conseguir
É como diretor, cineasta
Pois diz o que cada um deve fazer em cada cena
É como professor
Pois sempre deixa uma mensagem em cada um de seus escritos
É como escritor...
Que faz de tantas coisas tão diferentes uma só...
Mas acima de tudo, o Escritor é como Criança...
Pois como toda a criança, faz da criatividade sua rotina"
domingo, 17 de junho de 2012
Momento Poético - O riso
é sarcástico este?
forjado o sorriso?
ou sincero deste?
desenhado por ti mesmo
com traços fortes
escondendo seu segredo
para a sua própria sorte
(Parceria com Raiany Pires)
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Momento Poético - Soldado de papel
e que dissolvesse minhas emoções de papel
Fugi, como vai o vento
e jamais voltará da mesma maneira
Caí, como as flores que pendem da árvore
antes de abrir
antes de amar
Feito em parceria com Raiany Pires
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Momento Poético - Consumo consome o consumidor
minha casa está pra alugar
Ninguém reconhece minha cara
meu nome não está em nenhum lugar
Minhas riquezas se extinguiram
Minha identidade não existe mais
Meu códio de barras está perdido
Minha validade termina, não volta jamais
terça-feira, 29 de maio de 2012
Momento Poético - Camila
O Filho Pródigo
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Saudade
-Olá Anna...
-Oi... - Ela movia os lábios, mas nada além do "Oi" foi dito
-Está tudo bem? - Eu coloquei a mão sobre seu ombro
-Bem... - Ela sentou-se ao meu lado e como sempre, com sua sinceridade, prosseguiu - Não.. Você sabe, esse clima de despedida... Final de ano... Me deixa meio deprimida - Ela sorriu com os olhos molhados
-Entendo...
-Eu vou morrer de saudade... E você? - Me olhou sorridente, esperando a resposta já manjada
-Não... - Anna apenas mudou o semblante, parou de forjar o sorriso e franziu as sobrancelhas - Como eu posso sentir saudade de algo que logo voltará? Sinto saudade daquilo que se vai para não mais voltar...
-Não vai sentir nem um pouco de falta? - Os olhos de Anna começaram a encher de lágrimas
-Não sinto falta do sol, pois ele se vai, a lua vem e faz sua parte... Mas sei que logo, no dia seguinte, pela manhã ele surgirá outra vez...
-E se não surgir? - Ela inclinou a cabeça e não pode conter-se
-Mesmo assim não sentirei sua falta, pois sei que ele está aqui, e minha vida ainda irá girar eternamente ao seu redor...
-Assina meu caderno? - Ela secou o rosto e sorriu fugindo da pergunta "Por que você está chorando?", deu-me sua caneta e colocou o caderno no meu colo
-Assino aqui por cordialidade, mas por carinho assino seu coração, para que de mim sinta saudade...
-Isso é um adeus?
-Talvez um adeus - Eu a devolvi o caderno - Talvez um até breve... - Após isso ela beijou o rosto e da mesma forma que veio, foi embora; por dentro chorando, sorrindo por fora... Depois lembro dela ter aberto o caderno enquanto andava e parou subitamente de andar ao ler minha mensagem, voltou-se para trás me procurando, mas eu já havia ido embora...
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Momento Poético - Ciência do saber
estando ciente
que é sabido
que o saber é ciência
Sabiás sabem
que o sábio é
que o sábio tem
que o sábio quer
domingo, 20 de maio de 2012
Momento Poético - Proteção
debaixo de mil lençóis
Amei
de tal maneira que com força guardei
Aqueci
com a intensidade de mil sóis
Abracei
com tonta força quanto a pressão do mar
Matei
sufocado por tanto amar
Momento Poético - Duvidoso
andei desolado
Vaguei nas incertezas
meio desesperado
A dúvida
Ergueu-se tão veloz quanto caiu
voltou a mim tão sagaz quanto saiu
A lembrança
Incerta era, talvez não minha
um déjà vu, desenho e linha
quarta-feira, 16 de maio de 2012
O mico de circo e a borboleta intrépida II
Capitulo DOIS - Jardim de jasmins
Leia o capítulo Anterior de "O mico de circo e a borboleta intrépida"
"-Na corda Bamba!
-Limpe isso! Imprestável
-Você é um inútil!
Dado estava encolhido num picadeiro, com diversos rostos ao seu redor, xingando, cobrando, mandando, cuspindo no pobre macaco
-Anda, vista isso! - Foi obrigado a vestir-se de palhaço aos chutes, apareceu sozinho frente a uma multidão, luzes cegantes, e todos num silêncio terrível, tossindo, pigarreando, esperando por alguma ação
-Faça alguma coisa! - Um dos expectadores jogou uma fruta no macaco que protegeu-se com os braços, nisso todos começaram a fazer o mesmo, e riram enfim, mas da desgraça e dor do pobre macaco
-Inútil! destruiu o espetáculo! Imprestável! Você sempre erra! Sempre estraga tudo! - Dezenas de cabeças flutuantes voltaram a aparecer e girar ao seu redor, colegas de escola, donos, parentes... E Dado permanecia quieto, gemendo, encolhido no centro do palco, sob os holofotes, sob os risos..."
-AHHHHHHHH - O macaco acordou assustado e ofegante com a pequena borboleta em seu focinho
-Achei que estava morrendo, estava gemendo e chorando...
-Foi apenas um pesadelo... - Ele disse virando, fugindo dos olhares da pequena borboleta - Espere... Você não se foi?
-Eu... Não quis te abandonar... Sabe, acho que você precisa de mim, você não tem muita força de vontade e é um fracote - O macaco riu com as palavras da pequena amiga - Mas me diga - ela apoiou-se sobre os braços - Percebeu que nunca dissemos nos apresentamos de verdade?
-Tem razão... Me chamo Dado, filho de Lucinda, das florestas densas das araucárias...
-Bem... Eu sou daqui mesmo... Filha de... Bem, não sei... E...
-E seu nome?
-Bem... Não tenho um... - Ela disse cabisbaixa
-Poderíamos encontrar um nome para você...
-Jura? - O semblante da pequena borboleta mudou foi tomada novamente por um sorriso
-Hmmm... Talvez... Jennette McCurdy
-Que específico... Mas não, quero um nome que tenha algum sentido para mim...
-Talvez sorte... Por que você apareceu para mim num momento que eu precisava...
-Bonitinho... Mas não...
-Como você é exigente... Veja, não consigo pensar em nada... Só sei que quando olho para suas asas, amarelas e brancas, eu me lembro do jardim de jasmins da minha mãe, para mim você parece uma Jasmim voadora...
-É isso! Que lindo! Amei! - Ela voou animada - Me chamo Jasmim - A borboleta apertou um dos dedos do macaco com sua pequena patinha - Prazer em conhecê-lo
-Olá Jasmim - Eles riram - Bem... Acho que podemos continuar nossa peregrinação... - Ele concluiu e ambos seguiram em frente adentrando o bosque fechado
-A propósito, para onde estamos indo mesmo?
-Para qualquer lugar Jamim... Para qualquer lugar... Estamos sem rumo...
terça-feira, 15 de maio de 2012
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Momento Poético - momento patético, Novidade!
Momento Poético - O jovem
armado está
munido de palavras
pronto a atirar
Rimas pobres
ricas
raras
fantásticas
Rimas simples
belas
ativas
estáticas
O jovem poeta foi atingido
o poema de guerra foi corrompido
desvalido
falecido...
Sem nome, perdeu sua fé
uniu-se ao povo, esqueceu da poesia
tornou-se mais um, como foi, como é
o mundo do jovem perdeu a alegria
O jovem pateta
desarmado está
sem fé, sem amor
sem forças pra lutar
(Parceria com Felipe Guimarães de Aquino, vulgo Bob)
domingo, 13 de maio de 2012
A máquina - UM
Especial de dia das mães
sábado, 12 de maio de 2012
O mico de circo e a borboleta intrépida
Próximo Capítulo
domingo, 29 de abril de 2012
A Rosa
quinta-feira, 26 de abril de 2012
A chuva, o ritmo e o silêncio...
segunda-feira, 23 de abril de 2012
O Mancebo...
domingo, 22 de abril de 2012
As crônicas das fadas continuam
John é um garoto debochado, lúdico, esperto, quase um desses larápios que jogam cartas, tem um sorriso sapeca, e marcas de expressão que parecem esconder suas novas jogadas, seus cabelos e olhos são tão pretos que parecem ser filhos da noite mais densa... Por momentos John fala em incógnitas, deixa dúvidas no ar e as sela com seu sorrisinho inconfundível, novamente, ali estão... Sua testa enrugada, marquinhas de expressão ao redor dos olhos e dos lábios, dunas por toda a face renovando seu ar de mistério sob um olhar boboca, foge de assuntos simples e se esquiva de demonstrações de afeto, uma tentativa de abraço, um aperto de mão e ele dá um salto, uma evasiva de extrema velocidade, seu semblante torna-se terrivelmente hostil, franzido, com ar de reprovação, “não faça mais isso”, ele diz e mais uma vez somos contemplados com aquele estranho sorriso...
Uma crônica para refletirem
Um jovem rapaz perdido no deserto via sua vida passar em suas pálpebras que cobriam sua íris esverdeada, sentia a necessidade de algo beber, sabia que sem água morreria... Viu então ao longe um rapaz se aproximar, trazendo consigo amarrado a cintura um cantil cheio de esperança, quando o rapaz enfim ali passou o jovem pulou a sua frente, parecendo um maníaco ou simplesmente um homem que já não bebia água havia dias-Por favor... - Os lábios do jovem estavam tão secos que a sua fala já era prejudicada
-Oh céus! - O rapaz saltou assustado para trás se esquivando do que ali parecia ser um indigente sujo e ladrão
-Por favor... Dá-me de beber... Dá-me de beber... - Ele se ajoelhou implorando, assim o rapaz compadecido o emprestou seu cantil para que matasse sua sede... Assim ele agradeceu e despediram-se, um rapaz continuou sua peregrinação, enquanto o outro voltou para o lugar em que estava, no canto daquela estrada improvisada... Assim passaram-se mais algumas horas, o sol estava ainda mais escaldante e a garganta do jovem estava tão seca quanto antes... Viu novamente ao longe uma senhora com um grande cantil e saltou na frente da mesma implorando-lhe por um gole de água
-Por favor... Dá me de beber... Dá-me de beber... - Assim como o outro ela deu-lhe de beber e cada um foi para o seu canto... A senhora seguiu em frente e o rapaz sentou-se na beira da estrada... Mas sua sede não deixava de atormentá-lo, e daquela vez parecia que sua sede estava ainda maior, o consumindo mais... Mas quando quase lhe faltavam as esperanças logo viu ao longe se aproximar um velho com um cantil ainda maior preso a cintura, quando o velho estava próximo o bastante o rapaz pulou em sua frente, mas o velho permaneceu sem esboçar expressão alguma, permaneceram parados até que sem aguentar sua sede o rapaz bradou
-Por favor! Dá-me de beber!
-Me desculpe... Mas não o farei...
-Vais negar a um pobre homem apenas um gole de sua água?
-Não... Negarei que tu continues nesse estado, apenas pedindo... pedindo e pedindo
-Não tenho condições de outra coisa fazer...
-Não tem condições ou não tem coragem? Anda... Se queres matar tua sede acompanha-me em minha jornada... Te ensinarei as maneiras que tu podes sozinho encontrar água... Pois pedindo copo por copo sua sede nunca será saciada... Mas se aprenderes a ti mesmo encontrar tua água terás suprimento para toda a sua vida... Escute o que digo... Favores nos ajudam no momento, mas o conhecimento nos ajudará por toda a eternidade...
Dois textos sem sentido
Um para testar meus conhecimentos com palavras difíceis hehe
-De fato seria interessantíssimo dizer que a vossa majestade tem ultimamente inflado o volume de minha bolsa escrotal - eu sussurrei
-Desculpe, mas vosmicê disse algo? - Majestade perguntou
-Oh não meu senhor...
-Se não disseres eu derrubarei, com a extremidade do membro inferior, o suporte sustentáculo de uma das unidades de acampamento - Ele já parecia irritado
-Não se irrite meu senhor, não precisas derrubar com intenções mortais
-Tudo bem, dessa vez deglutirei o batráquio - Ele pareceu se acalmar - Mas quanto ao aumento salarial podes retirar o filhote de eqüino da perturbação pluviométrica
-Sequer considerar a utilização de um longo pedaço de madeira que vou esquecer de tal fato! - Disse bufante- Preciso de um aumento! Este salario nem alimenta os cães!
-Bucéfalo de oferendas não perquiris formação odôntica!
E um que tirei da minha cabeça num devaneio:
"Galochas andam sem dono, sem rumo, fazendo ranger o meu assoalho; Pobres galochas, sem pés para calçar, sem meias para aquecer... Apenas assim, sozinhas, mesmo estando juntas, sem nem mesmo poder exercer sua humilde profissão - Ser pisadas durante todo o dia "
Hunter Ghost - Capitulo UM