Contos
Leia aqui as diversas vidas, as diversas histórias, presentes cada uma em cada conto seriado, leia e entre em um novo mundo a cada crônica que puder abrir o portal e passar pelos umbrais feito de flores, leia e conheça uma pequena parte de uma pequena vida, como é o caso desse conto, onde um pequeno macaco e uma borboleta atrevida buscam voltar ao que lhes foi tirado e descobrir no caminho o sentido de verdadeira alegria.
Poemas
Leia aqui em minha antologia poética "Momento poético" poesias saídas da mente devaneante e terrível de um escritor de pouca idade, divirta-se, reflita, leia com atenção cada verso, cada emoção, cravada em um pequeno espaço de blog.
Novidades
Fique sabendo sobre o andamento dos meus livros em especial sobre o The Faerie Chronicles, tudo sobre os personagens, quem sabe algumas páginas, diálogos, etc.
domingo, 22 de abril de 2012
As crônicas das fadas continuam
Uma crônica para refletirem
Um jovem rapaz perdido no deserto via sua vida passar em suas pálpebras que cobriam sua íris esverdeada, sentia a necessidade de algo beber, sabia que sem água morreria... Viu então ao longe um rapaz se aproximar, trazendo consigo amarrado a cintura um cantil cheio de esperança, quando o rapaz enfim ali passou o jovem pulou a sua frente, parecendo um maníaco ou simplesmente um homem que já não bebia água havia dias-Por favor... - Os lábios do jovem estavam tão secos que a sua fala já era prejudicada
-Oh céus! - O rapaz saltou assustado para trás se esquivando do que ali parecia ser um indigente sujo e ladrão
-Por favor... Dá-me de beber... Dá-me de beber... - Ele se ajoelhou implorando, assim o rapaz compadecido o emprestou seu cantil para que matasse sua sede... Assim ele agradeceu e despediram-se, um rapaz continuou sua peregrinação, enquanto o outro voltou para o lugar em que estava, no canto daquela estrada improvisada... Assim passaram-se mais algumas horas, o sol estava ainda mais escaldante e a garganta do jovem estava tão seca quanto antes... Viu novamente ao longe uma senhora com um grande cantil e saltou na frente da mesma implorando-lhe por um gole de água
-Por favor... Dá me de beber... Dá-me de beber... - Assim como o outro ela deu-lhe de beber e cada um foi para o seu canto... A senhora seguiu em frente e o rapaz sentou-se na beira da estrada... Mas sua sede não deixava de atormentá-lo, e daquela vez parecia que sua sede estava ainda maior, o consumindo mais... Mas quando quase lhe faltavam as esperanças logo viu ao longe se aproximar um velho com um cantil ainda maior preso a cintura, quando o velho estava próximo o bastante o rapaz pulou em sua frente, mas o velho permaneceu sem esboçar expressão alguma, permaneceram parados até que sem aguentar sua sede o rapaz bradou
-Por favor! Dá-me de beber!
-Me desculpe... Mas não o farei...
-Vais negar a um pobre homem apenas um gole de sua água?
-Não... Negarei que tu continues nesse estado, apenas pedindo... pedindo e pedindo
-Não tenho condições de outra coisa fazer...
-Não tem condições ou não tem coragem? Anda... Se queres matar tua sede acompanha-me em minha jornada... Te ensinarei as maneiras que tu podes sozinho encontrar água... Pois pedindo copo por copo sua sede nunca será saciada... Mas se aprenderes a ti mesmo encontrar tua água terás suprimento para toda a sua vida... Escute o que digo... Favores nos ajudam no momento, mas o conhecimento nos ajudará por toda a eternidade...
Dois textos sem sentido
Um para testar meus conhecimentos com palavras difíceis hehe
-De fato seria interessantíssimo dizer que a vossa majestade tem ultimamente inflado o volume de minha bolsa escrotal - eu sussurrei
-Desculpe, mas vosmicê disse algo? - Majestade perguntou
-Oh não meu senhor...
-Se não disseres eu derrubarei, com a extremidade do membro inferior, o suporte sustentáculo de uma das unidades de acampamento - Ele já parecia irritado
-Não se irrite meu senhor, não precisas derrubar com intenções mortais
-Tudo bem, dessa vez deglutirei o batráquio - Ele pareceu se acalmar - Mas quanto ao aumento salarial podes retirar o filhote de eqüino da perturbação pluviométrica
-Sequer considerar a utilização de um longo pedaço de madeira que vou esquecer de tal fato! - Disse bufante- Preciso de um aumento! Este salario nem alimenta os cães!
-Bucéfalo de oferendas não perquiris formação odôntica!
E um que tirei da minha cabeça num devaneio:
"Galochas andam sem dono, sem rumo, fazendo ranger o meu assoalho; Pobres galochas, sem pés para calçar, sem meias para aquecer... Apenas assim, sozinhas, mesmo estando juntas, sem nem mesmo poder exercer sua humilde profissão - Ser pisadas durante todo o dia "
Hunter Ghost - Capitulo UM